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Errei, errei de novo. Opa! Errei!

  • Foto do escritor: Giselle Tavares
    Giselle Tavares
  • 14 de jan. de 2017
  • 4 min de leitura

Era uma vez Dilan, aos 17 anos Dilan era um jovem com tudo para ter a vida "perfeita", mas tinha a mente fraca e se envolvia facilmente com coisas que desagradavam seus pais. Já levou coisas que não eram suas para dentro de casa, já tirou coisas de sua casa para vender. As pessoas diziam:"Esse menino não tem jeito..." "Matará seus pais de desgosto!" "Certamente não terá uma boa vida..."

Iludido com suas amizades, e com todas as coisas "boas" que elas o proporcionavam, ele se recusava a ouvir seus pais, e outros que com ele se importavam.

Em uma de suas "aventuras radicais", Dilan provou de seu próprio mal. Bom, o convite era para andar de skate e conhecer umas meninas, e depois passar na casa de um dos "amigos", mudar a roupa e ir para um clube.

Após a tarde de muita zoação, foram todos para a casa de Franklin (o amigo mencionado antes), se arrumaram e saíram, para a farra. No meio do caminho, um desses "amigos" sugeriu que fizessem uma "brincadeirinha", que por sinal não acabaria bem. Foram todos para uma praça, onde encontraram um grupo de meninas conversando e tomando sorvete. Não contentes com a quantia em dinheiro que levavam para o clube, decidiram então assaltar as meninas.

Os meninos desceram em um grupo de três, dois deles estavam aguardando no carro, caso algo desse errado. Armados ilegalmente, renderam as meninas, que com medo e sem saberem o que fazer começaram a chorar. Uma das meninas (rendida por Dilan) por impulso, não sei, começou a gritar, acho que foi o desespero... De repente surge um homem saindo de um carro prata, ele então, foi correndo em direção à menina que gritava, e eles diziam: "FIQUE QUIETA!" (Apesar de estarem armados, eles não tinham experiência alguma com aquilo.) O homem então correu e gritou:"LARGUE A MINHA FILHA!" Ao perceberem a gravidade da situação, os dois "amigos" correram, deixando Dilan lá.

O menino, jovem, moço, cheio de vida e de chances, agora se encontrava diante do perigo que ele mesmo havia construído. O pai da jovem então, sem pensar duas vezes e percebendo a inexperiência do garoto, correu e pulou em Dilan, na intenção de afastá-lo de sua filha. O homem pulou, Dilan atirou. O homem morreu, era policial. Dilan foi preso, os amigos fugiram.

A notícia logo se espalhou, seus pais ficaram sabendo. Muito abalados, só sabiam pedir para que Deus tocasse no coração do menino. O bairro todo comentava:" Eu sabia que isso iria acontecer!" "Até que demorou para isso acontecer..." "Pobre família... Mas eles tem culpa também né, sempre dando de tudo ao menino."

Alguns anos se passaram, para ser mais exato 20 anos, sim, 20 anos na cadeia. Dilan estava livre, pronto para tocar sua vida, ou... para continuar de onde havia parado...

Na rua todos olhavam assustados, alguns nem o reconheciam, mas era ele. Seus pais o amavam, e o receberam de braços abertos, em sua casa, como era antes.

Dilan tinha no coração a vontade de mudar, mas infelizmente essa ideia não estava na sua mente. Fraco e sem saber como arrumar emprego no meio de pessoas que o olhavam indiferentes (com alguns motivos para isso), ele resolver recorrer aos antigos amigos, sim, aqueles que na hora do aperto o deixaram. Eles não tinham melhorado muito, na verdade estavam bem piores e muito mais envolvidos com coisas erradas. O menino/moço/homem, foi bem recebido, e no confronto entre reconstruir e começar de onde havia parado adivinhem quem ganhou? Lá estava ele novamente, fornecendo produtos falsificados, vendendo com preços absurdos, escondendo drogas, vendendo-as também.

Ao descobrirem a nova "profissão", seus pais ficaram muito aflitos e tristes, mas nada podiam fazer além de orarem.

Satisfeito com a quantidade que recebia, Dilan se empenhou cada vez mais, se arriscou mais e foi muito longe.

Em uma de suas entregas, ele foi flagrado por uma senhora, que ao vê-lo foi andando em direção à um posto próximo para denunciá-lo. Movido pela ambição, pelo amor ao dinheiro e à tudo que ele podia oferecer, Dilan atirou, a senhora morreu. Ele tentou fugir, mas caiu na calçada. Um carro parou, ele foi rendido. Dilan foi preso.

Assustado(a) com o texto de hoje? Não entendeu nada? Explico.

Você achou burrice o que ele fez? Não entende como ele pôde cometer o mesmo, trágico, erro duas vezes? Pois te digo que não é diferente em nossas vidas. "Mas eu não matei ninguém!" Pode não ter matado... Mas quantas vezes você já olhou para trás? Quantas vezes o seu EU falou mais alto? Quantas vezes a opinião daqueles que te amam foi descartada porque você "sabe de tudo"?

O problema é que matar, para nós, é visto muitas vezes, como um pecado maior, sendo que para Deus são todos pecados, ambos terão consequências futuras, ambos são abomináveis. Dilan cometeu EXATAMENTE o mesmo erro, ele não se arrependeu, só adquiriu remoço, o que é bem diferente.

Provérbios 28.13: " O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.

Hoje você teve um exemplo do que não quer para sua vida, agora pegue esse exemplo e NÃO SIGA.

Fiquem com Deus!

(Imagem: Tumblr)


 
 
 

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